Oficinas

Fred Sidou (Crato/Ce.) - Professor do Departamento de Artes Visuais da Universidade Regional do Cariri. Líder do Grupo de Pesquisa JOIA: Jogo Invenção Arte, voltado à produção artística tridimensional e sua abordagem teórico-criativa.

A feitura manual de um objeto é orientada por intenções formais e funcionais claramente predispostas. Contudo, descrições suplementares podem trazer-lhe características inusitadas, quer seja frustrando a previsão dos seus atributos “originais”, ou incorporando impressões que venham a conferir-lhe significados instáveis. Observando qualidades como a solidez, o brilho e/ou a regularidade de uma esfera de metal, esta poderá ter sua percepção contaminada pelo efeito de ficções que transformam esta escultura em equipamento de proteção individual-E.P.I. O ato de criar enquanto experiência profilática, reconhece nessas oscilações de sentido não apenas os sintomas da interpretação, mas também a presença de organismos saudáveis e disponíveis para a viralização. Por isso, a proposta de oficina prevê contaminações em 2 encontros de 3 horas cada. Neles, serão apresentados os objetivos e descritos suas etapas contextualizadas, com apresentações comentadas de vídeos sobre a produção de esculturas. No segundo encontro, além de uma avaliação ao final, será sugerida a continuação do processo, pela disponibilização temporária das mesmas. Assim, participantes poderão registrar e divulgar suas experiências de interação com tais objetos, informados por conceitos e práticas relacionadas com as noções de jogo e ficção, performance e diferença, entre outras que possam contagiar.

Um link para o encontro do grupo no Google Meet, será disponibilizado.

Bibliografia básica/outras indicações:

1-Thiago Martins Prado- Autoridades da Interpretação (aula3): a metáfora do jogo por Iser. https://youtu.be/fQBjuMit16M

Fábio Wosniak – GPEACC/Florianópolis-SC. Doutor (2019) e Mestre(2015) em Artes Visuais pela UDESC, possui graduação em Pedagogia Habilitação em Supervisão Escolar - UDESC/ 2012 e Licenciatura em Artes Visuais. Membro pesquisador do Grupo de Pesquisa Ensino da Arte em Contextos Contemporâneos (URCA/CE) e participante do Grupo de Estudos Estúdio de Pintura Apotheke (UDESC) e coordenador do Grupo de Estudos Apotheke em dissidência (UDESC).

Para estudantes de licenciatura em artes visuais e toda comunidade interessada (maiores de 18 anos), a oficina abordará a colagem como dispositivo para pensar composição e processos de criação. Será proposto um exercício prático em que os participantes deverão articular as categorias: seleção, justaposição, sobreposição e montagem para a elaboração de uma colagem. Serão abordadas questões como as incertezas e o inesperado como potência para resolução de problemas. Para tanto, a oficina de colagem acontecerá em dois encontros: 1o dia - exposição acerca dos temas conceituais e históricos da colagem e apresentação de artistas referência. 2o dia - prática de colagem. Apresentação de técnicas de recorte e seleção de imagens, justaposição, sobreposição, montagem e princípios básicos de composição. Será utilizada a plataforma do zoom/GPEACC para transmissão da oficina.

Recursos/materiais a serem utilizados:

1 folha tamanho A3 ou A4 (Papel Canson ou Sulfite) ou qualquer outro tipo de papel para suporte (papelão, papel Kraft, etc). Tesoura Estilete (opcional) Cola bastão e/ou cola branca Revistas diversas para recortar Papéis de diversas cores e texturas (opcional) Lápis (opcional) Régua

João Eudes Ribeiro Machado Filho (Barbalha-Ce) e Andréa Sobreira Oliveira (Juazeiro do Norte – Ce). Andréa Sobreira é artista visual com participação em salões e exposições nacionais. Atuou como professora substituta no Centro de Artes da Universidade Regional do Cariri, onde graduou-se na licenciatura em Artes Visuais. Atualmente segue em investigações teóricas e práticas nas linguagens do desenho e dos quadrinhos. João Eudes, também graduado no mesmo curso, atualmente é bolsista da PROEX/URCA exercendo sua especialidade em paleoarte, no Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens em Santana do Cariri. Artista independente, tem atuação na área de Quadrinhos e ilustração científica.

Indicada para pessoas acima de 15 anos, os participantes irão conhecer métodos sobre a construção do desenho científico com base no trabalho já desenvolvido pelos ministrantes. Prevê-se como experimento, a criação de uma prancha de desenho científico através do desenho de observação e da coleta de imagens que irão auxiliar nesse processo. Para isso, será feita uma apresentação através do compartilhamento de tela, sobre o processo de criação artística voltado ao tema com base nos trabalhos de Andréa Sobreira e de João Eudes. Será proposto um exercício utilizando técnicas de desenho. Na segunda parte do encontro os resultados serão analisados e discutidos entre o grupo.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Papel sulfite, lápis grafite Jheine, 2b e 6b, borracha macia e prancheta.

Sandra Regina Paula de Souza - Fortaleza-Ce. Mestra em Artes Visuais/IFCE, Licenciatura em Artes Visuais/IFCE, professora de Artes, artista e pesquisadora.

Para qualquer pessoa que esteja interessada em adquirir conhecimento no campo, a Oficina de Gravura tem como objetivo promover a experiência em gravura para iniciantes dessa técnica, além do conhecimento sobre o conceito de gravura na História da Arte, os diversos materiais nela utilizados além do desenvolvimento da percepção visual. Serão utilizados materiais reciclados e de fácil acesso, em propostas de criação de desenhos a partir das referências imagéticas dos alunos. A ponta seca será o fio condutor das criações. Acredito que trabalhar com materiais recicláveis promove uma consciência ambiental necessária ao planeta.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Embalagens vazias de leite abertas e limpas, canetas para o desenho na superfície interna da caixas de leite, rolo de espuma pequeno para pintar, papel para impressão dos desenhos.

Juliana Gouthier Macedo (Belo Horizonte-M.G.) é Prof. Adjunta na EBA/UFMG, onde atua na Pós-Graduação (ProfArtes). Possui graduação em Artes Visuais (licenciatura e escultura) e especialização em Ensino da Arte e Tecnologias Contemporâneas (UNB). Mestrado e Doutorado em Artes,na UFMG. Bolsa Sanduíche, da CAPES, na New York University (Doutorado) e Pós-Doutorado em Artes (USP). Membro do Grupo de Pesquisa Cultura do Barro, inscrito no CNPq, da Anpap e da Faeb. Atuou na educação básica e em ONGs e participa de exposições coletivas e de intervenções urbanas.

Tendo como público-alvo professores/as da rede de educação básica, a oficina pretende discutir questões fundamentais acerca do processo de ensino/aprendizagem de Arte, problematizando aspectos relacionados às concepções de Arte, da experiência e do registro recorrentes tanto na educação formal quanto não formal. Como eixo para essas propostas, será abordada uma noção ampliada do desenho, a partir de uma experiência individual e coletiva, provocando os sentidos e a imaginação. Para tanto ocorrerá inicialmente uma breve apresentação dos participantes deste grupo, ancorada em apresentação de um “power point” com provocações sobre questões fundamentais relacionadas ao ensino/aprendizagem de Arte. O que, para mim, é essencial que os meus estudantes aprendam? Como a experiência entra nos processos de ensino aprendizagem? O desenho entra onde? O que pensamos quando ouvimos a palavra desenho? O que é preciso para se construir/elaborar um desenho? São algumas questões. O desenho, a experiência estética e a vida cotidiana. Aguçando os sentidos. Do individual ao coletivo. Aproximação com a laranja, chamando a atenção para sua forma, suas cores, seus cheiros, as memórias que evoca para cada uma/a. São etapas envolvidas na interação virtual que partilhará os diferentes modos de ver/perceber a laranja. O encontro inclui a apresentação de imagem de um trabalho de Jailton Moreira – Desenhando Laranjas, alinhavando a percepção e a imaginação no processo de construção imagética. O encontro é um convite ao exercício poético/estético a partir da laranja, a nos remeter para além da ideia de comunicação e/ou ilustração, com ênfase na experimentação, na atenção ao processo e nos procedimentos e ações próprios da elaboração. Anotações ou fotografias de três momentos significativos da construção do desenho nos servirão para pensar a elaboração das fotos e cuidados com o registro fotográfico. Dicas importantes surgirão. Um mural virtual com a apresentação das imagens de cada um/a guiará nossa reflexão final: Como esta experiência vivenciada se relaciona com o ensino /aprendizagem de Arte? Após isso, voltaremos às questões iniciais da oficina com uma nova roda de conversa para avaliação.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Cada participante deverá ter uma ou duas laranjas, uma faca de serrinha, um pedaço de plástico para proteger a superfície onde irá trabalhar, um pano ou papel toalha para limpeza do próprio espaço e das mãos, caso seja necessário. Pedaços de papéis coloridos e/ou retalhos de tecido, pequenos galhos e/ou palitos (pequenos e/ou maiores – tipo para dentes e/ou churrasquinho) são facultativos, mas podem ajudar. Câmara fotográfica para o registro da produção pessoal

Ana Cláudia Lopes de Assunção (Crato/Ce-Líder do GRUPO DE PESQUISA ATELIÊ DE PINTURA e professora do Departamento de Artes Visuais Centro de Artes/URCA), Pricila Soranso (Santa Izabel do Oeste/Pr.-Bacharel em Moda pela Universidade Estadual de Maringá e pesquisadora colaboradora em pigmentos naturais), Artur Alves (Juazeiro do Norte/Ce-Graduando em Licenciatura em Artes Visuais/URCA e membro pesquisador). O Grupo de Pesquisa “Ateliê de Pintura: possibilidades e descobertas sobre os materiais e técnicas pictóricos”, existe desde 2008, vem desenvolvendo pesquisas sobre os pigmentos naturais entorno da região do Cariri, realiza oficinas e exposições com as produções dos componentes do grupos de pesquisa.

Indicada para maiores de 18 anos, nesta oficina será apresentado um breve histórico sobre os pigmentos naturais, instigando o participante ao processo experimental sobre o seu uso no contexto do bioma da Floresta da Chapada do Araripe na região do Cariri cearense. Com sua possível paleta de cores, o participante poderá identificar as possibilidades dos materiais e seus processos para confecção de tintas naturais. Para este fim, as atividades serão desenvolvidas de forma remota pela plataforma Google Meet por meio de slides e vídeos, nos quais serão apresentados os processos introdutórios sobre os materiais e técnicas possíveis para o estudo sobre pigmentos. Um tutorial realizado por vídeo e/ou ao vivo sobre o uso e possibilidades dos materiais tintórios será disponibilizado. A oficina realizar-se-á em dois encontros, com um intervalo necessário para a organização dos materiais de experimento por parte dos inscritos.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Papel de diversos tipos, de preferência mais encorpado, na cor branca. Cola branca. Utensílios para as misturas das tintas, potes de plástico, leiteira, godês (tampas de potes, pratinhos, etc) Pincéis variados (o que tiver disponível em casa, podendo utilizar outros materiais alternativos que permitam o experimento com as tintas) Materiais tintórios: condimentos de cozinha (açafrão/cúrcuma, urucum, cravo, canela, ervas de chá, café, terras, vegetais, etc). Utilizar o que estiver ao seu alcance para encontrar sua paleta de cores.

Bibliografia básica/outras indicações:

1-Apostila sobre pigmentos naturais - https://mac.arq.br/wp-content/uploads/2016/03/Apostila-Pigmentos-Naturais.pdf

Henry Simon Sales Pinheiro (Fortaleza-Ce)-Assistente social, Sociólogo. Fotógrafo, Mestre em políticas públicas de cultura, graduando em Artes visuais/IFCE, especialização em arte educação. Pesquisador.

Para um público de pessoas acima de 15 anos, a oficina abordará os estilos fotográficos e suas possibilidades no mercado de trabalho.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Disponibilidade de telefone celular e/ou computador

Fábio José Rodrigues da Costa (Juazeiro do Norte/Ce)-Professor do Departamento de Artes Visuais do Centro de Artes da Universidade Regional do Cariri. Líder do Grupo de Pesquisa Ensino da Arte em Contextos Contemporâneos - GPEACC/CNPq. Pós-Doutor em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e Doutor em Artes Visuais pela Universidade de Sevilla - Espanha.

Indicada para professoras(es) do Componente Curricular Arte de escolas públicas e particulares, bem como estudantes da Licenciatura em Artes Visuais e demais interessadas(os), a oficina estará pautada nas seguintes aproximações teóricas: Sobre a Arte/Educação numa perspectiva das dissidências sexuais e de gênero. Práticas artísticas de artistas dissidentes sexuais e de gênero. Organização de situações didáticas a partir dos seguintes objetos de conhecimento: Contextos e práticas, Elementos da linguagem, Matrizes estéticas e culturais, Materialidades, Processos de criação, Sistemas da linguagem. A oficina está organizada em dois momentos interligados entre si e com carga horária de 6 horas. No primeiro dia será apresentado as bases conceituais e metodológicas da Arte/Educação numa perspectiva das dissidências sexuais e de gênero. As(os) participantes deverão ler previamente as sugestões bibliográficas que embasam a proposta. Serão apresentadas práticas artísticas de artistas dissidentes sexuais e de gênero nas artes visuais. O segundo dia consistirá na elaboração de propostas de organização de situações didáticas tomando como referência as práticas artísticas das dissidências sexuais e de gênero apresentadas no primeiro dia. As propostas deverão considerar os objetos de conhecimento: contextos e práticas, elementos da linguagem, matrizes estéticas e culturais, materialidades, processos de criação e sistemas da linguagem. A oficina ocorrerá via plataforma zoom/GPEACC

Recursos/materiais a serem utilizados:

As(os) participantes deverão dispor de dispositivos que permita o acesso a plataforma zoom.

Bibliografia básica/outras indicações:

1-COSTA, Fábio José Rodrigues da Costa. Ensino/Aprendizagem das Artes na América Latina: colonialismo e questões de gênero. https://seer.ufrgs.br/gearte/article/view/92908/53268

2-COLLING, Leandro. A emergência dos artivismos das dissidências sexuais e de gêneros no Brasil da atualidade. http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/125684/141503

3-LOURO, Guacira Lopes. Teoria queer - uma política pós-identitária para a educação. https://www.scielo.br/pdf/ref/v9n2/8639.pdf

4-BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2011000200016&script=sci_arttext&tlng=pt

5-MISKOLCI, Richard. Um corpo estranho na sala de aula. https://conteudo.una.br/images_anima/pdf/um_corpo_estranho_na_sala_de_aula_miskolci.pdf

William da Silva (Florianópolis/S.C.)-Doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Artes Visuais na Universidade do estado de Santa Catarina UDESC- linha de pesquisa ensino das artes visuais. Membro do Grupo de estudos Estúdio de pintura Apotheke. Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal de Santa Maria UFSM. Bacharel em Artes Visuais - Desenho e Plástica UFSM com habilitação em pintura.

Indicada para estudantes de licenciatura/bacharelado em Artes Visuais e comunidade interessada em pintura a oficina abordará a investigação pictórica e a construção de repertório visual através de imagens afetivas dos participantes. O pensamento pictórico e suas possibilidades de ensino/aprendizagem em pintura, por meio de diferentes materiais e técnicas, assim como diferentes mídias e suas visualidades na contemporaneidade também serão discutidos. A oficina ocorrerá em dois momentos através da plataforma online zoom: 1º dia. Apresentação de materiais utilizados para o desenvolvimento de pensamento pictórico e discussão sobre as dimensões estéticas e conceituais da pintura; Discussão e apresentação das diferentes referências visuais na poética de artistas pintores/as. 2º dia. Prática artística desenvolvida a partir de repertório afetivo dos participantes. Experimentação com suportes para pintura e suas possibilidades de desenvolvimento poético. Discussão sobre as possibilidades de ensinar, (des)aprender pintura a partir da postura crítica em relação às imagens.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Materiais e suportes diversos para desenvolvimento de processos pictóricos: papeis coloridos, caneta hidrocor, lápis de cor, tintas (guache, acrílica, óleo), pincéis, tela, solventes.

Bibliografia básica/outras indicações:

1-HOCKNEY, David & Gayford, Martin. Una historia de las imágenes. De la caverna a la pantalla del ordenador. Siruela 2016

2-HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade/ Bell Hooks; São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

3-LAMPERT, Jociele. O ateliê de pintura como um laboratório de ensino e aprendizagem em Artes Visuais. Porto Arte: Revista de Artes Visuais. Porto Alegre: PPGAV-UFRGS, v. 23, n. 39, p.1-9, Jul-dez. 2018

Álvaro Starling Malheiros (Belo Horizonte/M.G.) -Bacharel em Radialismo pela UFMG com especialização em Produção e Crítica Cultural pela PUC MG. Atua principalmente como diretor de fotografia e editor de diversos curtas, videoclipes, documentários, institucionais e séries, mas também como locutor, fotógrafo still, roteirista e produtor. Trabalhou por 06 anos na TV PROMOVE BH; por 11 anos na Faculdade PROMOVE BH; e desde 2014 como professor na Escola Livre de Cinema BH. Ministrou diversos cursos e oficinas.

Essa oficina é um recorte de um tema muito amplo dentro do Departamento de Fotografia. O objetivo é apresentar conceitos teóricos básicos referentes à iluminação e apresentar experiências vivenciadas pelo ministrante no sentido de se conseguir um resultado de boa qualidade com o mínimo de investimento, demanda cada vez mais premente em uma época de crise econômico-financeira decorrente da pandemia em que o audiovisual é tão essencial como instrumento de lazer, ensino e sobretudo de trabalho para as pessoas. Para um público acima de 16 anos, é desejável que o participante tenha noções de operação de câmera e fotometria para um melhor aproveitamento do conteúdo a ser ministrado na oficina e que incluirá: Conceito. Propriedades e relações matemáticas úteis da luz. Dramaticidade da luz e função da sombra. Tipos de luz em um set. Acessórios para iluminação. Breve noção de temperatura de cor e Fontes de luz alternativas para barateamento do processo de iluminação. A oficina terá dois momentos: uma primeira parte, gravada previamente, com duas horas e meia de duração, em que serão apresentados de forma expositiva os conceitos a respeito de iluminação e suas aplicações em trabalhos realizados pelo próprio ministrante; e uma segunda parte, de 30 minutos, em que o ministrante estará on line ao vivo para debate e esclarecimento de dúvidas. A intenção de fazer a primeira parte gravada visa evitar os problemas advindos de eventuais falhas de conexão que prejudicam a fluidez da transmissão de conteúdo. Outra vantagem é que o número de participantes fica ampliado, sem os limites de participantes intrínseco a cada plataforma de transmissão ao vivo: essa parte da oficina ficará postada de forma não listada no canal do Youtube do ministrante, e o link será disponibilizado pela organização da III Semana do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da URCA.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Todos os equipamentos, materiais e objetos a serem usados na oficina serão providos pelo próprio ministrante.

Bibliografia básica/outras indicações:

As referências bibliográficas subcitadas são um material apenas e tão somente COMPLEMENTAR: 1- CAMARGO, Roberto Gill. Função estética da luz. Imprenta Sorocaba: TCM Comunicação, c2000. 2- ILUMINAÇÃO CÊNICA, CINEMA, VÍDEO, empresa especializada em equipamentos e acessórios para. Disponível em: http://www.rosco.com

3 - MOURA, Edgar. 50 Anos Luz, Câmera e Ação. São Paulo: SENAC, 2001. - REVISTA de iluminação profissional. Disponível em: <http://www.luzecena.com.br>.

4- UNICAMP, Laboratório de Iluminação do Instituto de Artes da. Disponível em: <http://www.iar.unicamp.br/lab/luz>.

5- TELEVISÃO, este site se destina à pesquisa e informações em. Disponível em: <http://www.tudosobretv.com.br/>. - VÍDEOS SEMI-PROFISSIONAIS, site dedicado à produção de. Disponível em: <http://fazendovideo.com.br/>.

6- WATTS, Harris. On camera o curso de produção de filme e vídeo da BBC. São Paulo: Summus, 1999.

7 - EQUIPE JATALON. Manual do vídeo. São Paulo: Summus, 1991.

Mércia Borges e Robson Vidal (Crato / Ce.) -Cicera Mércia Borges Martins. Aluna da Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Regional do Cariri. Bolsista da Lira Nordestina pela Pró-Reitoria de Extensão / PROEX 2019-2020. Francisco Robson Monte Vidal. Aluno da Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Regional do Cariri. Bolsista da Lira Nordestina pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis / PROAE 2020.

Indicada para um público acima dos 12 anos, a oficina terá dois momentos. De início será a parte teórica, onde irá ser abordado de forma sucinta a história da gravura e a produção local de Juazeiro do Norte, com base na história da Lira Nordestina, importante agrupamento de xilógrafos artesãos do Cariri. No segundo momento, teremos a parte prática para tratar do conhecimento adquirido durante a oficina para formação de imagens, utilizando a isogravura e carimbo como técnicas. Para finalizar, mostraremos os trabalhos resultantes para uma exercício de leitura de imagens acompanhado de debate. Juntamente ao certificado, enviaremos uma H.Q. online que aborda uma breve história sobre a Lira Nordestina.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Goivas, lápis, isopor, tinta guache ou acrilex, borracha, prancha de madeira macia lixada (20cm x 20cm)

Marta Facco (Florianópolis/S.C.)-Grupo de Estudos Estúdio de Pintura Apotheke - UDESC/CEART. Artista Visual, Doutoranda em Artes Visuais pela UDESC/PPGAV sob a orientação da Prof.ª Drª. Jociele Lampert. Mestra em Artes Visuais pela UDESC/2018. Graduada em Desenho e Plástica pela Universidade Federal de Santa Maria/RS, UFSM/2001. Integrante o Grupo de Pesquisa Entre Paisagens, UDESC/CNPq, é membro do Projeto de Ensino e Extensão Estúdio de Pintura Apotheke UDESC/CEART, do Grupo de Estudos Estúdio de Pintura Apotheke UDESC/CEART, e do Projeto de Pesquisa O estúdio de pintura como laboratório de ensino e aprendizado em Artes Visuais UDESC/CNPq, todos coordenados pela Profa. Dra. Jociele Lampert. Integra também, a equipe editorial da Revista Apotheke UDESC/PPGAV (ISSN: 2447-1267). Sua pesquisa contempla o processo criativo, os documentos de trabalho e a atuação docente, com interesse na área de pintura, objetos, gravura e desenho.

Objetivo geral: Experienciar o processo de criação de objetos tridimensionais a partir de materiais diversos existentes no ambiente cotidiano da casa. Objetivos específicos: Compreender a construção tridimensional dos objetos, enquanto possibilidades de epistemologias; Potencializar descobertas criativas na articulação entre processo criativo e processo epistêmico. Orientada para estudantes de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais, professores/pesquisadores e comunidade em geral, bem como demais interessados em experienciar a prática artística com objetos pictóricos tridimensionais, esta oficina propõe a vivência do processo criativo com objetos cotidianos e a construção de um pensar crítico e reflexivo que se relaciona diretamente com um ser/estar/sentir do indivíduo no mundo onde habita. Voltada às construções tridimensionais de objetos pictóricos, compreendendo a linguagem do objeto arte, utilizando diversos materiais. Ancora-se na experiência pautada pelo filósofo John Dewey, de articulação entre teoria e prática artística, e a construção poética do espaço da casa e seus objetos, do filósofo francês Gaston Bachelard. Nesse sentido, a proposta compreenderá dois encontros de três horas cada, somando-se seis horas, direcionado ao público interessado em vivenciar a experiência no percurso da construção de objetos poéticos a partir do cotidiano. O encontro proporcionará, em um primeiro momento, a apresentação da proposta de trabalho e dos artistas trazidos como referência na abordagem de mobiliários em uma linguagem poética. Num segundo momento, se dará a proposição da construção tridimensional de um objeto pictórico, em pequenas proporções. Como sequência do exercício teremos: 1- Apresentação da prática, suas referências teóricas e artísticas com exemplos de outros artistas; 2- Diálogo sobre os materiais que serão utilizados e dinâmica da prática; 3 - Construção do objeto tridimensional utilizando os materiais disponibilizados; 4 - Produção de trabalho textual sobre a construção. 5- Avaliação final, com diálogos e compartilhamento da produção realizada. A oficina acontecerá em ambiente virtual na plataforma zoom/Apotheke, com compartilhamento de drive por email dos inscritos que deverá constar na inscrição.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Aconselha-se utilizar materiais disponíveis em casa como embalagens de papel, plásticos, restos de tecidos e tudo o mais que possa interessar e que normalmente iria para a coleta de reciclagem (Papéis, papelão, jornais etc. Barbante, linhas, lãs, fios e similares. Fragmentos metálicos incluindo parafusos, pregos... Objetos de plástico em cores e texturas diferentes. Cola branca ou cola quente. Tesoura e/ou estilete. Fitas-crepe ou plásticas. Pedaços de tecidos. Materiais reciclados diversos para construção de objeto tridimensional.

Bibliografia básica/outras indicações:

1-BACHELARD, Gaston. A poética do devaneio. Título original: La Poétique de la Rêverie. Tradução Antônio de Padua Danesi - São Paulo: Martins Fontes, 1988.

2-________________. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

3-DEWEY, John. Arte como experiência. Tradução: Vera Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

Wellington Soares Gomes (Crato/Ce)-Pesquisador do Grupo de Pesquisa Ensino da Arte em Contextos Contemporâneos – GPEACC/CNPq. Diretor do Laboratório de Estudos de Criação Bixórdia. Artista visual, professor, pesquisador e produtor/gestor cultural independente. Graduado em Licenciatura em Artes Visuais (URCA). Pós-graduando em Artes Visuais (FAVENI), desenvolvendo pesquisa sobre práticas artísticas, pedagógicas e metodologias de ensino com ênfase na diáspora da bixa preta periférica.

Esta oficina é destinada a alunas/es, professoras/es e Pesquisadoras/es e demais pessoas interessadas sobre a produção artísticas de bixas pretas, propõe tensionamentos sobre o ensino de artes visuais e a ausência de imagens das práticas artísticas insurgentes das bichas pretas. Contribuições do pensamento decolonial e da teoria queer para o artivismo de bixas pretas serão observados, assim como proposições didático-pedagógicas para organização de aulas a partir das práticas artísticas de bichas pretas. Dividido em dois blocos, a oficina incluirá experimentação prática e estudos teóricos, tendo como objetivo geral: Oferecer subsídios às(aos) professoras(es), e pesquisadoras(es) e às(aos) estudantes da licenciatura para inserção nas práticas artísticas da bixa preta como referência para as aulas de arte. A oficina será dividida em dois dias. No primeiro nos debruçaremos sobre as questões de referencialidade, práticas artísticas de bixas pretas e processos de criação a partir da leitura de imagens das seguintes artistas: Júnior Barreto, Bicha Poética, Diego Clementino e Castiel Vitorino. O segundo dia será destinado à experimentação de procedimentos didáticos para leitura/interpretação e práticas artísticas na sala de aula.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Sugestão: Papéis de quaisquer tipos ou gramaturas. Jornais e revistas. Lápis, tintas, tesoura, cola, tecido. Câmera de vídeo, celular ou computador. Além desses itens, podermos utilizar folhas, flores, ervas, galhos de árvore e água.

Miguel Vassali (Florianópolis/S.C.)-Grupo de estudos Estúdio de Pintura Apotheke-PPGAV/UDESC. Membro do programa de extensão Grupo de Estudos Estúdio de Pintura Apotheke, do grupo de pesquisa Entre Paisagens CNPq/Udesc e do grupo de estudos Apotheke em Dissidência. Possui graduação em Design pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (2012). Atualmente cursa graduação em Artes Visuais Licenciatura e pós-graduação mestrado em Artes Visuais na Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC.

Esta oficina propõe o estudo de montagens de imagens digitais com base nos escritos sobre montagem de Benjamin Büchloh, partindo do trabalho em pintura das artistas contemporâneas Camila Soato e Marcela Cantuária, visando o público de estudantes de licenciatura/bacharelado em Artes Visuais e comunidade interessada a partir de 18 anos. A oficina acontecerá em dois dias no formato online pela plataforma Zoom do Grupo de estudos Estúdio de Pintura Apotheke, conforme dia e horário acontecendo no 1º Dia: Apresentação do conceito de montagem de imagens. Exposição do trabalho das artistas Marcela Cantuária e Camila Soato. Discussão sobre as temáticas que o trabalho das artistas sugere e suas relações com os contextos dos participantes. Realização de uma pesquisa individual de imagens próprias ou da internet sobre uma das temáticas discutidas. No 2º Dia: Breve demonstração das ferramentas básicas do software Autodesk Sketchbook. Proposição de montagens com as imagens coletadas para estudos pictóricos digitais, como exercício prático e conceitual, atentando à construção das partes das montagens e às questões pictóricas possíveis no trabalho com a ferramenta digital.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Computador, celular ou tablet. Software gratuito Autodesk Sketchbook (para quem não possui, será instalado durante a oficina). Os participantes poderão utilizar outros softwares de edição de imagens que já possuem e/ou dominam.

Bibliografia básica/outras indicações:

1-BÜCHLOH, Benjamin. Allegorical Procedures: Appropriation and montage in contemporary art. Artforum Magazine, New York, p. 43-56, 1982. Disponível em: http://www.marginalutility.org/wp-content/uploads/2010/12/03.-Buchloh-AllegoricalProcedures.pdf. Acesso em: 26 set. 2020.

2-Oficina “Montagens: possibilidades de reflexão sobre a imagem” ministrada por Miguel Vassali e William da Silva no Festival Internacional de Arte e Cultura José Luiz Kinceler – FIK 2020. De 8 a 12 de fevereiro de 2020 no Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis-SC. (Presencial) Encontros do grupo de estudos Estúdio de Pintura Apotheke, enquanto um espaço para conhecimento e aprofundamento, através de exercícios práticos e conceituais, sobre determinadas técnicas e processo pictórico, bem como, conversas e trocas de saberes com artistas participantes e convidados.

Fran Bernardino (Fortaleza/Ce.)-Artista cênica e professora da rede estadual do Ceará. Licenciada em Teatro (IFCE-Fortaleza) e neuroeducadora. Pós-graduanda em sexualidade humana e redatora-formadora do componente curricular Arte do Documento Curricular Referencial do Ceará - DCRC na etapa Ensino Fundamental anos iniciais e finais. Desenvolve pesquisas em sexualidades, tangenciando gênero, raça e classe na seara escolar. Na prática artística cênica, é dramaturgista e atriz. Na escola, nas aulas de arte se imbrica na paisagem como professora-artista-pesquisadora.

Para estudantes de graduação das diversas linguagens artísticas, artistas e professores interessades, a oficina "A prática da/do artista-educadora/artista-educador na sala de aula: a construção do olhar sensível e propositivo para o contexto escolar", tem como objetivo construir junto aos participantes uma prática de investigação contextual do lócus escola para a elaboração de um currículo sensível ao seu entorno artístico e propositivo quanto às práticas artísticas desenvolvidas na escola junto aos estudantes.A metodologia utilizada girar-se-á em torno de imagens, vídeos e textos tendo em vista uma aproximação do objeto escola e seu entorno, bem como as práticas artísticas potencialmente desenvolvidas no dia a dia escolar.

Recursos/materiais a serem utilizados:

textos, vídeos, imagens, computador.

Kayo Filipe Alves da Silva (Nova Olinda / Ce.)- Artista Visual com graduação na licenciatura em Artes Visuais da URCA. Pesquisador da cultura popular e da ancestralidade. Membro do Conselho Municipal de Política Cultural de Nova Olinda-CE e C.E.O. do “Canal Passos da Cultura” e da empresa “Avuar”. Trabalhou como diretor da Galeria de Arte Luiz Gastão Bittencourt e outros espaços. Na Universidade Regional do Cariri, foi bolsista da Pró-Reitoria de Extensão, e dos Programas de Iniciação à Docência (PIBID) e de Iniciação Científica (PIBIC) com pesquisas em arte. Atualmente é pesquisador do Ateliê de Pintura/CAPES.

A ideia da oficina é apresentar de forma teórica alguns portfólios artísticos e também ferramentas e metodologias para a sua produção, indicando o passo a passo de como criá-lo. A oficina será ministrada por meio de apresentação de slides e conversas. A principal ideia é apresentar portfólios de artistas, ferramentas e metodologias para a sua produção, indicando as etapas de sua criação. O objetivo é que os participantes possam dispor de ferramentas e identificar possibilidades para criarem seus próprios portfólios. O encontro ocorrerá apenas de forma teórica pois a criação do portfólio individual ficará a critério do participante após a oficina.

Recursos/materiais a serem utilizados:

Computador / Celular